Colombo explicou que Santa Catarina é um grande consumidor de milho e de farelo de soja em suas cadeias produtivas de suínos, aves e leite e que o Governo do Estado, em parceria com a iniciativa privada, está fazendo um grande esforço para aumentar a produção de milho no Estado, para ampliar a sustentabilidade às cadeias de produção de proteína animal. Além disso, Santa Catarina apresenta grande vulnerabilidade climática.
No entanto, todos os produtores de soja e parte dos produtores de milho de Santa Catarina tinham sido prejudicados com a redução da subvenção ao prêmio do seguro rural (PSR) de 50% para 40%, enquanto no Rio Grande do Sul e no Paraná o percentual pago pelo governo é de 60%. A diferença havia sido justificada pelo governo federal diante do fato de SC ter uma produção de grãos inferior a dos estados vizinhos.
O governador Colombo destacou que o PSR é fundamental para incentivar a produção e manter a viabilidade do setor agropecuário, inclusive com o aproveitamento da grande oportunidade que surgiu neste ano com a abertura do mercado japonês para a carne suína catarinense. Por isso, solicitou a equiparação da subvenção para os mesmos 60% pagos nos estados vizinhos.
– O seguro é um componente fundamental para as lavouras e um subsídio maior estimula o aumento da produção. Santa Catarina é um importador de grãos porque nós temos a maior indústria de transformação do Brasil. Então, nós temos que aumentar a produção, tanto em produtividade como em novas áreas. E a questão do seguro é essencial para dar segurança e estímulo aos novos produtores e aos atuais – destacou Colombo.
O ministro da agricultura se comprometeu em aumentar o seguro agrícola para o cultivo de soja e milho ainda nesta safra. Nos próximos dias, técnicos farão uma visita ao estado para analisar as regiões que mais produzem esse tipo de grão.
– Vamos dar agilidade, até porque os custeios estão começando a ser liberados para, no máximo, em 15, 20 dias. Nó faremos um encaminhamento com uma solução definitiva – disse Andrade.
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