Guimarães confirmou que a decisão da suspensão dos leilões foi determinada pela Casa Civil e que a posições dos estoques estão sendo avaliadas.
– O governo tomou a decisão de priorizar a venda do milho balcão, sobretudo para o Nordeste – afirmou.
Ele afirmou que o estoque atual de milho em poder da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimados em 850 mil toneladas, é suficiente para atender o programa de venda em balcão, destinado aos pequenos criadores, principalmente da região Nordeste, que sofrem com seca prolongada.
O secretário apontou que o governo está estudando a elaboração de uma nova portaria para prorrogar o programa de venda em balcão na região Nordeste até fevereiro do próximo, por causa das previsões climáticas que indicam o prolongamento da falta de chuvas. Pelas portarias vigentes, o programa iria até 31 de dezembro, tanto no Nordeste quando na região Sul. Guimarães disse que, no caso da região Sul, a quase totalidade das 200 mil toneladas previstas já foram entregues e no Nordeste ainda falta remover parte das 400 mil toneladas.
Ele apontou que ainda não está definido se o governo aumentará o volume destinado à venda em balcão na região Nordeste e negou aumento nos preços, que devem permanecer em R$ 18/saca para os pequenos criadores. Silvio Porto, diretor da Conab, afirma que 95% das vendas em balcão são de até três toneladas, para pequenos produtores.