– A criação do GT é uma continuidade do debate que fizemos durante a 1ª Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária. Decidimos manter um espaço de diálogo mais permanente nesse momento importante em que o governo federal discute como ampliar a Ater para os agricultores que necessitam ter acesso às novas tecnologias e ao conhecimento para aumentar sua produtividade, sua renda e produzir alimentos mais saudáveis para o povo brasileiro. O GT é uma consequência da conferência nacional e desse novo momento muito auspicioso da Ater em nosso país – declarou.
A necessidade de criação de um órgão específico para administrar os serviços de assistência técnica no Brasil também foi reafirmada pela presidente Dilma Rousseff durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. Conforme Vargas, inicialmente, o GT será composto pelo MDA, pela Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural e pela Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer). O primeiro encontro da comissão deve ser definido ainda esta semana.
– Quando o ministro coloca na prática a participação do Congresso Nacional e das organizações dos agricultores, das associações das Ematers, ele faz com que a construção seja encaminhada para o Congresso Nacional pronta para a tramitação – avaliou o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural, José Silva (MG).
Antes do anúncio do GT, Pepe Vargas recebeu do presidente da Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural, José Silva (MG), a consolidação de uma proposta para o órgão nacional que cuidará da Ater brasileira.
– Um dos objetivos fundamentais é que tenhamos um fundo nacional, fundos estaduais e municipais. Com isso, a gente vai ter um pacto federativo da assistência técnica e extensão rural. Sabemos que um elo muito forte é a questão da gestão e que existem recursos em vários ministérios e órgãos do governo federal. Com um sistema e uma entidade de coordenação nacional, esses recursos serão otimizados – conclui Silva.