Ficou definido que um novo leilão será realizado na quarta-feira, dia 3 de junho, com a oferta de 162 mil toneladas, o que significa um aumento do volume em relação à maior demanda. Ele vai substituir o leilão que seria realizado nesta terça, dia 26, que foi suspenso pela Conab e ofertaria 132 mil toneladas. Também foi negociada uma alocação de recursos de Aquisições do Governo Federal para o mês de junho, com o objetivo de auxiliar a comercialização.
Sobre os Empréstimos do Governo Federal, o setor arrozeiro comemorou duas medidas. Os já contratados terão prazo de 180 dias, levando à oferta para o final do contrato, e os novos também terão o mesmo prazo. Quanto às demandas de alongamento da primeira e da segunda parcela do custeio, ficou definido que estas serão analisadas pelo Ministério da Agricultura e Banco do Brasil. Os produtores também vão estimular, junto com a Conab e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a utilização do Programa de Aquisição de Alimentos.
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, acredita que a agenda foi positiva e vai auxiliar o setor produtivo a se recuperar.
? O somatório destas ações deve dar um novo direcionamento para o mercado de arroz ? ressalta Rocha.