– Se você olhar a cotação na bolsa para setembro, outubro, ela já sinaliza um preço abaixo do mínimo, e aí com certeza o governo entra comprando através das AGFs – disse.
Ainda não há orçamento para o programa de garantia do preço mínimo, mas Santos não vê restrição de recursos para essas compras. O lançamento do contrato de opção, para a compra de dois milhões de toneladas do cereal para a recomposição de estoques públicos, deve sair nos próximos dias.
– Estamos fechando os últimos detalhes para lançar (os leilões de contratos). Você tem de lançar com antecedência para testar o mercado e também para garantir pelo menos dois milhões de toneladas em uma eventualidade – comentou. A opção de venda será para o milho de segunda safra, e Rodrigues projeta que o governo pagará preços próximos do mínimo.
O executivo da Conab afirmou que o primeiro leilão para a compra de milho para a Região Nordeste, as primeiras 50 mil toneladas das 300 mil autorizadas, deve ocorrer até a semana que vem.
Santos complementou que o governo segue estudando a revisão do preço mínimo para algodão e feijão, mas ainda não há data para anúncio. O presidente da Conab participou da cerimônia de assinatura de convênio entre o Ministério do Meio Ambiente, da Agricultura e governo de São Paulo para o Cadastro Ambiental Rural.