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Governo elabora Plano Nacional de Logística Integrada para melhorar uso de modais de transporte no Brasil

Plano deve ser apresentado no ano que vem pela empresa de planejamento e logísticaO governo federal está elaborando um Plano Nacional de Logística Integrada. A ideia é conciliar o uso racional dos diversos modais: rodovias, ferrovias, rios e portos de forma a reduzir os custos com a infraestrutura.

Criada no ano passado, a empresa de planejamento e logística tem a missão de apresentar esse plano no ano que vem. A aposta é de que em cinco anos seja possível ter uma boa plataforma de integração entre rodovias, que estão em processo de duplicação e também de ferrovias. Preocupado com o gasto do dinheiro público, o Tribunal de Contas da União (TCU), que fiscaliza o uso dos recursos federais, tem feito um trabalho preventivo de orientação ao governo.

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Responsável pelas auditorias feitas em obras, que contam com recursos federais, o Tribunal de Contas da União elaborou uma série de sugestões de infraestrutura para o bom uso do dinheiro gasto pelo governo. O estudo sugere a compra de balanças para pesar os caminhões e assim reduzir os efeitos do peso nas rodovias. O documento foi entregue ao ministro dos Transportes. 

– Se faz uma estrada, em menos de um ano, a estrada já está deteriorada. É como jogar um dinheiro fora porque não tem manutenção. Porque não tem uma política de proteção e também não tem uma manutenção das estradas. Não existem as balanças e com o peso, acima do normal, as nossas estradas ficam extremamente prejudicadas – explica Augusto Nardes, presidente do TCU.

As orientações do tribunal também foram enviadas a outros ministérios.

– Nós recebemos recentemente aqui a ministra Gleisi Hoffmann, com o ministro dos portos. Já antecipamos para o governo os gargalos, que existem na questão técnica, para que não sejam paralisadas obras. Então, o Tribunal de Contas da União está fazendo um trabalho preventivo nesse sentido – diz Nardes.

Criada com o objetivo de integrar os modais no país, a empresa de planejamento e logística pretende apresentar no ano que vem o primeiro Plano Nacional de Logística Integrada.

– Nós estamos implantando 10 mil quilômetros de ferrovias novas, que vão ficar prontas ao longo dos próximos cinco anos. Daqui a cinco anos, nós vamos ter uma malha moderna, que liga todas as regiões importantes produtoras e consumidoras do país de uma forma integrada. Isso demora cinco anos para ser implementado. Nós temos também um programa de investir em rodovias, na duplicação de rodovias – fala Bernardo Figueiredo, presidente da empresa de planejamento e logística.

Para mudar a situação atual, a ideia é contar com recursos tanto públicos quanto privados.

– Esses projetos, que são os que existem consenso de que são os mais prioritários, geram uma necessidade de um investimento da ordem de R$ 500 bilhões, dos quais um pouco mais da metade já estão equacionados no PAC – explica Figueiredo.

Nesta segunda, dia 27, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária, a senadora Katia Abreu, se reuniu com o ministro dos Transportes, Cesar Borges, e defendeu justamente os investimetnos na modernização da logística brasileira. Ela ressaltou a importância de descentralizar a logística, já que mais de 80% das exportações de milho e soja saem do país pelos portos da região Sul.

Créditos complementares

Nesta segunda, também foi publicado no Diário Oficial da União o decreto que libera mais de R$ 215 milhões em créditos suplementares para a Secretaria de Portos. De acordo com a publicação, a liberação desse crédito só foi possível devido ao cancelamento de algumas obras da própria pasta. Na prática, o dinheiro deve ser destinado, por exemplo, para obras gerenciadas pelas companhias docas do Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Também devem ser construídos terminais fluviais na Região Norte. No Porto de Suape, será feita a dragagem e a adequação da navegabilidade, entre outros projetos.

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