De acordo com o chanceler, o acordo ampliará parcerias com os oito países do bloco. A idéia é incentivar a instalação de empresas brasileiras na região, com acesso a linhas de crédito por meio do banco de fomento da América Central, trocar tecnologia na área de biocombustíveis e ações de combate à fome e à pobreza.
? Já há projetos empresariais e de cooperação técnica na área de etanol e temos empresas têxteis e de construção civil querendo se estabelecer lá para ter acesso mais fácil ao mercado norte-americano ? exemplificou Amorim.
Sobre o acesso às linhas de crédito do banco da região, o ministro disse que o Brasil entra “até um pouco atrasado” no negócio, do qual já participam México e Argentina.
Ainda de acordo com o chanceler brasileiro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também deve ajudar na área de produção de alimentos, nos moldes da parceria que tem com a África e com a Venezuela e, em breve, instalará um escritório na região.
? Eles estão realizando uma missão agora justamente para ver qual país tem melhores condições, mas será para o conjunto da América Central ? informou.
O secretário-geral do Sica, Aníbal Quiñones, destacou que a entrada do Brasil no bloco facilitará o diálogo empresarial e político entre os países e, no caso de crises, poderá servir como um espaço de negociações. Além do Brasil, fazem parte do Sica como países observadores México, Chile e Alemanha.