A medida vai beneficiar agricultores como Eduardo Ceolin Tiggemann, 20 anos. Nos 80 hectares que herdou do pai, Tiggemann planta grãos, sendo a maior parte soja. Os planos do jovem são continuar vivendo na área rural e ampliar os negócios. Para isso, vai precisar de capital.
— Sempre recorri a outros projetos, outras linhas de custeio, mas o Pronaf Jovem nunca peguei — afirma.
— Os bancos que antes não operavam com a linha de crédito do Pronaf Jovem também poderão operá-la. Especialmente, os bancos públicos estaduais, os bancos cooperativos, BanSicredi, BanCoop e as cooperativas de crédito — explica o diretor de Financiamento e Proteção da Produção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin.
A expectativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário é fechar 10 mil contratos até o final de 2013. É possível contratar no máximo R$ 15 mil, com três anos de carência, 10 anos para pagar e juros de 1% ao ano.
— Por exemplo, ele pode implantar um pomar. Ele pode experimentar a atividade de criação de suínos, aves ou produção de leite, atividades permanentes. A ideia é de que a linha de financiamento estruture ou inicie a estruturação de uma atividade geradora de renda — comenta Guadagnin.
A busca por novas atividades está nos planos de Tiggemann.
— É buscar outras alternativas para agregar valor. Pode ser piscicultura, floricultura. São atividades que estão se desenvolvendo no Distrito Federal, na região, e que são financeiramente viáveis — diz.