Entre as mudanças está o número de crianças que cada família pode ter recebendo o benefício. Agora, ao invés de três, o máximo permitido será de cinco filhos de até 15 anos por família.
Com a alteração, 1,2 milhão crianças serão incluídas no programa em todo o país. As famílias que já possuíam o cadastro terão o beneficio ampliado de forma automática. Para o governo, a nova regra não estimula o aumento das taxas de natalidade.
? Todos tem tido menos filhos o que prova que o bolsa família não estimula que as pessoas engravidem. Até porque no caso de uma criança a mais são só R$ 32 a mais e ninguém vai ter filho por conta disso ? disse a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello.
No caso de desligamento voluntário, quando os responsáveis pela família conseguem um emprego, por exemplo, o cadastro ficará mantido por até 36 meses. Caso os beneficiados retornem ao programa, não será preciso providenciar toda a documentação novamente.
Outra alteração é a inclusão de 180 mil novas famílias no programa já no mês de setembro, com a ajuda do Busca Ativa. O sistema faz o cruzamento de informações cadastrais com outros benefícios do governo e diagnostica famílias com potencial para receber o Bolsa Família. A meta é incluir 800 mil novas famílias no programa até 2013.