O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu cerca de 73 mil litros de bebidas irregulares em uma operação realizada em Pinheiro Preto, Santa Catarina.
O valor aproximado do prejuízo aos infratores é de R$ 1 milhão.
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A ação, realizada pela 55ª Operação Ronda Agro, teve como objetivo combater à rede criminosa de produção, distribuição e comercialização de vinho colonial fraudado.
As autoridades fiscalizaram três estabelecimentos produtores de vinho e derivados da uva. Outros dois estabelecimentos que atuavam como depósito para os produtos irregulares também foram alvos de fiscalização.
Durante a operação, as equipes flagraram a produção clandestina de vinagre colonial em um galpão nas dependências de uma das vinícolas fiscalizadas.
Além do vinho colonial, as autoridades apreenderam vinagres, licores e outras bebidas alcoólicas sem procedência.
Durante a operação, as autoridades emitiram seis autos de infração e 19 termos relacionados a apreensão, colheita de amostras e inspeção.
O Mapa fiscaliza o comércio e a produção ilegal de vinhos e derivados para coibir a concorrência desleal com as indústrias que respeitam a legislação.
As fiscalizações buscam garantir a concorrência justa no mercado de vinhos e derivados, combatendo a produção e o comércio ilegal.
Para o consumidor, o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, faz o alerta sobre o risco de consumir produtos que não possuem registro no Ministério da Agricultura e Pecuária.
“Além de os consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um vinho irregular, não há segurança sobre a natureza do líquido contido nas garrafas, que pode ser desde uma bebida adicionada de aditivos com a intenção de reproduzir, de forma enganosa, um produto idôneo, até uma bebida elaborada com ingredientes proibidos e que podem colocar em risco a saúde humana”, diz.
Como identificar bebidas irregulares
Os produtores e comerciantes de bebidas, vinhos e derivados da uva e do vinho devem registrar seus produtos junto ao Mapa, incluindo o número de registro em suas rotulagens.
Ao se deparar com produtos desprovidos de registro, o consumidor pode encaminhar denúncia por meio do canal oficial Fala.BR.