Foram destinados recursos de até R$ 500 milhões para as operações de custeio, até R$ 900 milhões para estocagem, até R$ 250 milhões para Financiamento para Aquisição do Café (FAC) e até R$ 50 milhões para financiamento de contratos de opções e de operações em mercados futuros. Para a recuperação de cafezais danificados, as operações de financiamento tiveram um limite de R$ 40 milhões. As resoluções do Conselho incluem uma linha extraordinária de até R$ 100 milhões para a composição de dívidas decorrentes de financiamento à produção de café.
O CMN aprovou, ainda, recursos para a formação de capital de giro de até R$ 200 milhões para indústrias de torrefação e de até R$ 25 milhões para indústrias de café solúvel. Também ficou estabelecida a inclusão de micro, pequenas e médias indústrias de torrefação como beneficiárias da linha de financiamento de capital de giro para indústrias de café solúvel. O limite de crédito por tomador é de até R$ 1,5 milhão, com prazo de contratação até 30 de novembro deste ano.
De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gerardo Fontelles, o governo colocará ainda à disposição do setor mais R$ 2 bilhões de recursos oriundos da exigibilidade bancária para aplicações em estocagem do café.