— Nós ouvimos o setor privado até agora. Recebemos todos os pontos importantes que eles têm na agenda para formularmos um plano de safra para 2012, assim como formularmos uma postura estratégica do agronegócio do café até 2020 — afirma o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone.
Para o seguro, a ideia é proteger a renda do produtor em eventuais prejuízos, causados por problemas climáticos. As modalidades existentes hoje cobrem apenas parte da lavoura afetada.
— É o mesmo escopo que se utiliza hoje para o seguro agrícola, o diferencial é que vamos fazer por região e por área produtiva também. Consequentemente, o prêmio será diferenciado para cada região. O prêmio a ser cobrado será um prêmio que o produtor possa sentir que não é muito elevado. Haverá, inclusive, subsídio governamental. Estamos pensando de 50 a 80%, dependendo do tamanho do produtor — comenta o presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro.
Segundo o Ministério da Agricultura, não há data definida para o novo mecanismo entrar em vigor.
— Com os preços praticados atualmente, que cobrem nosso custo de produção, acho que um seguro viria a complementar aquilo que o produtor vem buscando há muito tempo, que é a manutenção da renda e numa adversidade também, como recuperar essa renda — diz o representante da CNA, Breno Pereira de Mesquita.