— A indústria propôs R$ 8 por caixa e a Câmara Setorial da Citricultura, R$ 11. Mas não concordamos. A câmara não tem procuração para responder pelos produtores — disse Viegas.
No ano passado, na liberação de R$ 240 milhões para as indústrias financiarem estoques de suco de laranja, um acordo estipulou um preço mínimo de R$ 10 por caixa da fruta comprada para ser processada.
Segundo Viegas, o mínimo que o governo deve estipular é entre R$ 13,80 a R$ 14,50 por caixa, apurado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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— Nos Estados Unidos, que têm 52% da produção feita por indústrias brasileiras, elas (indústrias) pagam US$ 14 por caixa. Na prática, a indústria quer subsidiar o pagamento aos produtores americanos com os preços baixos pagos aqui — concluiu.
O assunto será retomado na reunião da Câmara Setorial da Citricultura, no dia 10 de maio, em Brasília. No encontro deve estar presente o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz.
