Para isso, capacidade gerencial, assistência técnica eficiente e objetivos claros de resultados são os desafios que o governo federal pretende consolidar no setor agrícola do país em cinco anos. Segundo Vaz, desburocratizar o acesso ao crédito rural, disponibilizar mais recursos para o seguro agrícola e garantir uma renda mínima ao produtor são as prioridades do Plano Safra para 2011.
? O Plano Safra, que é elaborado anualmente, é um atraso operacional. Precisamos de uma política de cinco anos com alguns ajustes anuais, e caberá a cada Estado a implantação. Somos uma empresa e não podemos ter vícios do governo e nem do passado ? criticou Vaz.
Para o secretário, os recursos disponibilizados pelo governo são suficientes, mas precisam de maior eficiência e investimento na melhoria da gestão.
Lideranças do governo do Rio Grande do Sul e de entidades ligadas ao setor reagiram com satisfação. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do RS, Ivar Pavan, disse que a assistência técnica dada ao produtor rural em investimento tecnológico ainda é muito deficiente, mas vê melhores perspectivas com a nova visão do governo federal.
O caminho
Implementações a partir deste semestre:
– Crédito rural: exigir menos documentação do agricultor
– Seguro: regulamentação do Fundo Catástrofe e maior disponibilidade de recursos orçamentários
– Renda: sair do preço mínimo para renda mínima. Fazer uma média de renda do produtor em cinco anos e, a partir daí, fazer a média e uma projeção de liquidez