Os números foram apresentados a sete meses do final do governo, responsável pela criação e execução do PAC. Do total de recursos aplicados em obras entregues, as ações de saneamento e de habitação representam 69,4%.
Já os empreendimentos de logística, energia social e urbano chegam a 33,6%. Em logística, houve investimentos em 5,331 quilômetros de rodovias e 356 quilômetros de ferrovias, o que equivale a um total de R$ 46 bilhões.
Na exploração e produção de petróleo e gás natural, foram gastos quase R$ 63 bilhões em ações concluídas. Em geração elétrica, o programa investiu R$ 14,5 bilhões para uma oferta de energia de 6,8 megawatts.
Mesmo que apenas metade das obras tenha sido concluída, o governo não considera que o ritmo de execução esteja lento.
? Quem conhece obras de infraestrutura e trabalha com isso sabe que as obras podem atrasar. Quatro meses, seis meses numa obra de usina hidrelétrica é nada de atraso numa obra que dura quatro ou cinco anos ? disse a coordenadora do PAC, Mariam Belchior.
Nos aeroportos, os números do PAC também deixam a desejar. Problemas como a ampliação de pistas e pátios do aeroporto de Guarulhos em SP e do terminal de passageiros, em Brasília, são classificados como preocupantes. Segundo o governo, no entanto, as obras estão dentro do cronograma previsto.
? Toda previsão da Infraero em relação à infraestrutura aeroportuária tem absoluta tranquilidade sobre o atendimento no perfil das necessidades que o Brasil terá até 2016 ? disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.