Segundo o diretor da empresa Bioberde Biodiesel, Ailton Braga, pelas regras anteriores a estatal comprava o combustível em um primeiro leilão e depois realizava um novo remate para vender o produto para as distribuidoras. Para ele, o novo modelo é um avanço, principalmente porque torna o mercado mais justo.
Os leilões de biodiesel acontecem a cada três meses. O primeiro com as mudanças foi realizado em junho. O objetivo é atender à regra que obriga a mistura de 5% de bioesel no diesel tradicional, que ainda é um percentual menor quando comparado com a Argentina e a União Europeia.
O diretor da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil, Aprobio, Julio Minelli, diz que a mudança é necessária. Segundo ele, a produção brasileira do combustível no ano passado foi de 2,7 bilhões de litros, número abaixo da capacidade das 60 usinas instaladas no país.