Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o objetivo é garantir o escoamento da safra a um melhor preço ao produtor. Hoje, o preço de mercado do produto praticado no Rio Grande do Sul está em R$ 20 reais por saca de 50 quilos, e o preço mínimo fixado pelo governo é de R$ 25,80.
Já o presidente da Federação dos Arrozeiros do Estado (Federarroz) garante que essas medidas ainda não resolvem. Renato Rocha salienta que o problema mais emergencial é a questão do credenciamento de armazéns junto à Conab, para que o produtor tenha acesso aos recursos.
? Não nos dá o que precisamos até agora, o que é emergencial, que é o problema do credenciamento dos armazéns. Nós iremos continuar batendo na mesma tecla, pedindo que o governo libere, junto com estas medidas anunciadas, outras que atinjam em cheio esta crise ? avalia.
O governo vai destinar R$ 300 milhões aos leilões de opção pública e R$ 60 milhões para os de opção privada. Portaria interministerial autorizando esses leilões deve sair nos próximos dias.