Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Governo garante bônus para dívidas do Pronaf em 15 culturas

Benefício oferece descontos na hora de quitar as parcelas do Pronaf, toda vez que o mercado paga valores abaixo do preço mínimoNo período da colheita, os preços dos produtos despencam. O mercado paga menos por causa do excesso de oferta. Para reduzir os riscos e estimular a agricultura familiar, existe há dois anos o Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar (PGPAF), que dá desconto no pagamento da parcela do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) toda vez que o mercado estiver pagando valor abaixo do preço garantidor estabelecido pelo Comitê Gestor do Governo Federal.

? O agricultor, sabendo que o governo está absorvendo parte dos riscos da produção agrícola, tem conforto para manter-se na produção e mesmo ampliar a produção. Daí a gente estar contribuindo para a segurança alimentar do país ? diz o técnico da Área de Crédito da Secretaria de Agricultura Familiar, Helbert Sá.

Cabe à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fazer o levantamento dos preços de mercado. A cada mês, a lista de produtos é atualizada e são calculados valores diferentes para os bônus. As informações são repassadas para os bancos, que concedem o benefício automaticamente na hora de o produtor pagar a dívida de custeio ou investimento do Pronaf. Até o dia 9 de agosto, está valendo uma tabela que prevê o bônus para 15 produtos. Entre eles milho, arroz e trigo.

Quem produz feijão, por exemplo, tem direito ao bônus em 15 Estados. O preço garantidor é de R$ 80 a saca de 60 quilos. No caso do Piauí, o mercado está pagando apenas R$ 48,7. Lá, o bônus é de 39,12%. Assim, o agricultor familiar que tiver uma parcela de financiamento no valor de R$ 1 mil, vencendo agora, vai pagar R$ 610, a diferença de R$ 390 fica por conta do governo. Atualmente, 29 culturas estão incluídas no programa, outras cinco serão inseridas tão logo sejam aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional.

? Vão ser inseridos os produtos da sócio-biodiversidade, com o intuito de valorizar os produtores rurais que estão no Norte do país. Como exemplo, o açaí e a borracha, que não contam com políticas estruturadas específicas para as suas condições ? acrescenta Sá.

Sair da versão mobile