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Governo gaúcho escolhe novo presidente do Irga

Cláudio Fernando Brayer Pereira deve assumir nos próximos diasA lei 13.532, que concedeu ao conselho deliberativo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) o direito de escolher sua diretoria através de votação direta foi revogada na última quinta, dia 30. Os produtores de arroz entraram na Justiça para recorrer da decisão e esperam que o direito seja devolvido. Porém, o governo do Estado já escolheu o novo presidente da entidade. Cláudio Fernando Brayer Pereira deve assumir nos próximos dias.

São mais de 20 anos de reivindicações do Conselho Deliberativo para que haja eleição direta para a presidência do Irga. Até então, a escolha ocorre através de indicação do governo do Estado. Porém, no mês de outubro de 2010, foi aprovada uma lei que finalmente concederia o direito de voto. O conselheiro do instituto Luis Rechsteiner, que também é produtor de arroz, acompanhou essa luta de perto. Ele auxiliou na elaboração da proposta de lei, mas agora vê que o trabalho ainda não terminou.

O Conselho Deliberativo do Irga é formado por um representante de cada município que entrega mais de 200 mil sacas de arroz por ano. São 76 produtores de arroz participantes. O grupo conta ainda com quatro lideranças da indústria e comércio, totalizando 80 conselheiros. Conforme a lei 13.532, esses 80 representantes teriam direito de votar. As eleições, já de acordo com a lei, ocorreram ainda em 2010. Porém, com a decisão judicial a eleição ficou cancelada.

Para João Paulo Knackfuss, que também é conselheiro da entidade e produtor de arroz no município de Eldorado do Sul, essa decisão foi por causa de interesses econômicos do atual governo.

Segundo o conselho do Irga, cada produtor contribui com R$ 0,38 por saca de arroz à entidade. O total de arrecadação do Estado somaria mais de R$ 45 milhões. São dados que o governo do Estado não confirma.

O secretário estadual de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, diz que a posição do governo do Estado é de não abrir novas discussões sobre a possibilidade de retomada da lei. Segundo ele, não está nos planos do governo discutir novamente essa questão, porque acreditam que cabe ao governador a escolher desses representantes.

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