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Governo incentiva troca de experiências entre produtoras rurais para implantar agroindústria

Ideia é replicar iniciativas de sucesso e garantir que outras mulheres se organizem em cooperativasEm busca de uma referência positiva para implantar e desenvolver uma agroindústria na comunidade, agricultoras familiares do Polo Agroflorestal Geraldo Fleming, Belo Jardim e do Projeto de Assentamento Benfica e Caquetá, em Rio Branco, visitaram uma agroindústria de polpa de frutas, no município de Capixaba. Lá, elas puderam conferir como um grupo de mulheres consegue, além da renda de R$ 350 mensais, resgatar a cultura local, com o trabalho coletivo.

A presidente do Grupo de Mulheres do Polo Geraldo Fleming, Elizete Guimarães da Silva, lidera um grupo de produtoras familiares e participou da visita à agroindústria de polpa de frutas de Capixaba em busca de mais informações para tocar o negócio que as mais de 20 cooperadas pensam em montar. O galpão já está pronto. Enquanto isso, as produtoras estão em fase de capacitação, orientadas pela equipe local da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof).

? São necessários exemplos de trabalho coletivo e também ideias sobre as formas de escoamento da produção. Então resolvemos visitar alguns locais que começaram com a ajuda de programas do governo e hoje já geram renda para as famílias ? explicou o extensionista Raimundo Advincola, responsável pela assistência técnica no Polo Geraldo Fleming.

A ideia de montar uma agroindústria também é compartilhada com as produtoras do Projeto de Assentamento Benfica, como explica a presidente da Cooperbem, Rosineide Souza da Silva, a Rosinha do Benfica. Com excedente na produção de cupuaçu, eles enxergaram na tradição culinária das mulheres rurais do Benfica uma boa oportunidade de aumentar a renda local, produzindo doces e compotas.

A agroindústria visitada é a Coopervida, comandada por 20 cooperadas, que produzem doces e fornecem para o Instituto Socioeducativo (ISE), através do programa Boa Compra, do governo do Estado. Com contrato e participação em feiras, chegam a produzir e comercializar mais de uma tonelada de doce por mês.

Durante a visita à agroindústria, as produtoras ficaram impressionadas ao ver a organização e motivação com que as colegas trabalham para preparar os doces e a organização contábil com planilhas de custo para definir o preço do que produzem.

? Eu me sinto realizada ao ver que o nosso trabalho serve de exemplo para outras pessoas ? disse a presidente da Coopervida, Maria Soares.

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