Em Brasiléia (AC) foram entregues à Cooperativa Central de Extrativismo do Acre (Cooperacre) e à Associação Rural Libertador ? afiliada da Cooperacre ? as chaves de três caminhões. Os veículos vão auxiliar as comunidades extrativistas dos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil na coleta e no transporte da Castanha-do-Brasil.
Atualmente, o Acre responde por mais de 40% da produção nacional do produto (12.358 toneladas/ano). Conforme a política fomentada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, grande parte dessa produção já é beneficiada, o que agrega mais valor ao produto e, consequentemente, maior lucro ao público extrativista, estimado em cinco mil famílias acreanas.
Entre os filiados da Cooperacre estão 25 associações e organizações de trabalhadores. O superintendente da cooperativa, Manoel Monteiro, estima que o bom andamento da atividade no Acre proporcionará a geração de mais 160 postos de trabalho formal na Cooperacre.
Recentemente, a Cooperativa recebeu, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Selo da Agricultura Familiar, concedido, entre outros critérios, às empresas que utilizam na produção pelo menos 51% de matéria-prima advinda da agricultura familiar.
Somente no Acre, em seis anos, o MDA investiu cerca de R$ 15,5 milhões na cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil. Esse valor foi destinado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA/Formação de Estoques). Como produto da sociobiodivesidade, a castanha está também amparada por outras políticas do MDA, como as redes de comercialização e assistência técnica direcionada.