>> Leia, na íntegra, a publicação no DOU
A praga provocou prejuízos estimados em mais de R$ 2 bilhões em lavouras de algodão, milho e soja no oeste da Bahia. O ataque intensivo da lagarta levou o governo a declarar nesta semana “estado de emergência fitossanitária” no oeste bahiano.
A portaria também autoriza a importação e uso emergencial e temporário de agrotóxicos que tenham como ingrediente ativo a substância benzoato de emamectina. O responsável técnico pela propriedade que tiver ocorrência da lagarta deverá entrar em contato com o órgão estadual ou distrital da Defesa Agropecuária, que emitirá o termo de autorização de aplicação.
O produto a ser importado deve ter registro em pelo menos três países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O plano de supressão da praga e as medidas emergenciais de defesa sanitária vegetal serão estabelecidas por órgãos estaduais ou distritais de Defesa Agropecuária, e deverão ser adotadas medidas com base no manejo definido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
No plano, a Embrapa determina aos produtores o uso de cultivares que restrinjam ou eliminem as populações da lagarta, épocas de plantio e restição de cultivos subsequentes, vazio sanitário, uso armadilhas, controle biológico e químico, adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP), rotação de culturas, entre outras medidas.
>> Acesse o projeto especial De olho na lagarta