É a terceira vez que o governo marca uma data para o certame. Em dezembro, a primeira tentativa foi adiada porque o empreendimento não havia recebido a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma revisão dos custos da obra, feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), atrasou mais uma vez a licitação, que estava marcada para o dia 12 de abril.
Nesta quarta, dia 17, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os valores revistos do total da obra e do preço-teto para a tarifa da energia da hidrelétrica. O empreendimento agora está orçado em R$ 19 bilhões e o preço máximo para a energia deverá ser de R$ 83 por megawatt/hora.
O governo ainda não definiu como a Eletrobrás participará do empreendimento. As subsidiárias da estatal poderão compor os consórcios que participarão da disputa ou a holding se associará ao grupo vencedor após o leilão.