O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner considerou a redução inaceitável e desrespeitosa com a agricultura goiana.
? Desde o início, a Faeg vem solicitando que o número de contratos aumente, pois a demanda no Estado é muito superior ao ofertado ? explicou.
? Somente no leilão desta quinta, a demanda inicial por compra de contratos era de nove mil, enquanto o governo oferecia pouco mais de 3,7 mil.
O ágil por contrato ofertado em Goiás fechou na média de R$ 295,00 devido à grande procura – cerca de R$ 0,60 por saca.
? Com essa medida de redução de contratos o governo vai, mais uma vez, onerar o produtor rural que já está em situação complicada. É uma decisão irresponsável ? diz Schreiner, acrescentando que vai recorrer ao governo para reverter a situação.
Para o leilão do dia 12, serão ofertados 7.408 contratos para o Mato Grosso (MT), 3.704 para o Mato Grosso do Sul (MS), 1.850 para Goiás, 1.850 para Minas Gerais (MG) e 5.550 para o Paraná (PR). Tanto Goiás como Paraná tiveram o número de contratos reduzidos.