– É fundamental para o Estado manter uma agricultura forte. Com esse sistema vamos abrir novos mercados internacionais para os produtos paranaenses – afirma.
Entre as atribuições da agência estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal, prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
Conforme o secretário Norberto Ortigara, o objetivo é eliminar as restrições impostas ao Paraná em mercados internacionais.
– Sofremos restrições por defeitos sanitários, mas estamos nos esforçando para prevenir e erradicar todas as pragas dos vegetais e as doenças dos animais, colocando a produção do Estado em condições sanitariamente adequadas – diz.
Ortigara assinou uma resolução que cria o grupo de trabalho encarregado de formatar e dimensionar a agência. O grupo terá 45 dias para apresentar propostas a respeito das dimensões físicas do órgão, incluindo mais unidades no interior, dotação de pessoal e também o planejamento de ações do novo órgão. Segundo ele, a estratégia inclui o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), de forma que sejam institucionalizados para um trabalho mais atuante das entidades de classe junto aos produtores rurais.
A Adapar terá patrimônio e receitas próprias, o que lhe confere autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal. São 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário, que serão criados por lei. Para preencher esse quadro será realizado concurso público.