– A dificuldade é apenas ver caso a caso para que possamos anunciar o decreto e agilizar as ações do governo – afirmou.
Algumas medidas já foram anunciadas pelo governador, que marcou reunião com prefeitos da região oeste para a próxima semana. Entre as decisões já tomadas estão a destinação de R$ 8 milhões para o Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), gerenciado pela Agência de Fomento do Paraná, para subvenção ao prêmio de seguro rural da segunda safra de milho e do café, e outros R$ 1,5 milhão para o Programa Fundo de Aval, que permitirá operações de investimento de até R$ 15 milhões. Na reunião, Richa disse que está em contato com o governo federal para conseguir mais recursos.
O presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste e prefeito de Salto do Lontra, Luiz Carlos Gotardi, destacou, entre as medidas de emergência anunciadas, o apoio financeiro para a contratação de máquinas que permitam ao produtor fazer valas para silagem da palha do milho que não foi colhido, o que permitirá a alimentação do rebanho durante o inverno.
As máquinas também serão usadas para aprofundamento de minas e pequenos açudes. Além disso, o governo determinou vistoria rápida para liberação de áreas onde será plantada a safrinha de milho.
– O que resta ao produtor é pensar nessa segunda safra – apontou Gotardi.
Na semana passada, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou uma estimativa de redução de 11,5% na safra 2011/2012, em razão da estiagem. O valor do prejuízo ultrapassaria R$ 1,5 bilhão. Entretanto, conforme o diretor do Departamento de Economia Rural da secretaria, Otmar Hubner, este número deve sofrer alteração. O resultado de novo levantamento deve ser divulgado até o fim do mês.