? O governo utilizará as políticas de preço mínimo, de estoque, de opções de compra e de incentivos ao escoamento da produção. Também poderemos lançar mão ao máximo de uma política de incentivo de exportação, caso haja problemas de mercado e de preço quando essa safra começar a ser comercializada ? disse Stephanes.
Segundo ele, caso o retorno financeiro da safra 2009 seja bastante prejudicado poderá haver reflexos na safra de 2010. O objetivo do governo ao usar a PGPM é garantir a rentabilidade dos agricultores no caso de queda dos preços das commodities agrícolas diante da crise financeira internacional e também por conta da queda de produção que é esperada para 2009.
A idéia de relançar a PGPM foi levantada durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, atual presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O ex-ministro acredita que os países ricos podem diminuir a oferta de alimentos a partir do ano que vem. O preço mínimo, segundo ele, resolveria também os problemas de restrição de crédito já experimentado pelos produtores brasileiros.