Equipes dos ministérios da Agricultura e de Minas e Energia estão estudando junto com a Petrobras a exploração de jazidas de fósforo e potássio, que são matérias-primas da produção de fertilizantes e, segundo governo, têm com grande potencial produtivo no Brasil.
Atualmente, a demanda nacional é de 24,6 milhões de toneladas de fertilizantes. Mas, somente 8,8 milhões são produzidos aqui. No caso do potássio, 91% do que é consumido no Brasil vem de outros países. A importação do fósforo chega a 51%. Estados Unidos, China, Rússia, Tunísia e Marrocos são responsáveis por 73% desse mercado.
De acordo com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o Brasil tem uma jazida de potássio em Sergipe já sendo explorada, além de possibilidades em Nova Olinda do Norte, no Amazonas, onde o potencial produtivo está avaliado em dois milhões de toneladas por ano. Na extração de fosfato, 10 jazidas já são exploradas em diversos Estados brasileiros. Segundo ele, as maiores fontes de fósforo estão no Mato Grosso.
? Está provado que o Brasil tem jazidas, depósitos suficientes para se tornar autossuficiente. O que precisamos é pesquisar e retomar quem está com a licença.
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O governo ainda discute os detalhes para colocar em prática essas medidas. Além das questões ligadas ao meio ambiente, a equipe técnica estuda a alteração no atual código de mineração.
? A proposta é alterar apenas os produtos que há interesse nesse tempo ? explica o ministro.
Stephanes disse ainda que a Petrobrás deve construir em breve uma fabrica com capacidade de 1,1 milhão de toneladas de uréia. O investimento, ainda sem localização definida, está avaliado em US$ 2 bilhões.
