O último Plano Nacional de Energia, publicado em 2007 pelo Ministério de Minas Energia – ao qual a EPE é vinculada, traça uma série de projeções sobre a produção de energia de diversas fontes e da demanda até 2030, levando em conta o crescimento da população e da economia, por exemplo.
Tolmasquim antecipou que no novo documento, que deve ficar pronto ao final de 2009, haverá mudanças no que tange à oferta de petróleo e seus derivados e novas projeções para a produção de etanol e de bioeletricidade, ambos derivados da cana-de-açúcar.
? A principal mudança está ligada ao petróleo, que é o principal fator novo, devido ao surgimento grande desse produto e de gás natural ? disse.
? Já a expansão do álcool é um fator importante, que também deve ser considerado.
Tolmasquim também falou sobre elementos na área elétrica, que levaram a mudanças.
Ele lembrou os leilões das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau na Amazônia.
? O fato de as usinas terem sido tão baratas, é uma informação que não tínhamos na época ? afirmou o presidente da EPE.
De acordo ele, as atualizações no plano são normais e consideram o perfil da economia mundial.
? O planejamento é uma visão de um certo momento e, de tempos em tempos, precisa ser atualizado.