O grupo formado por sete secretários do Estado de São Paulo se reuniu pela primeira vez. O conselho também conta com especialistas em energia e representantes de setores como agricultura, comércio e indústria. A ideia é desenvolver novos projetos para a geração de energia. Para o secretário que preside o conselho, José Anibal, a eficiência energética de São Paulo deve reduzir os custos econômicos e ambientais.
Também foi apresentado um estudo com as tendências de evolução da oferta e demanda no Estado até 2035. A matriz deve passar de 51 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2005 para 130 milhões. Segundo o estudo do governo, o consumo industrial deve atingir quase a metade de todo o consumo de energia (48%). E também deve crescer a participação de fontes limpas, como bagaço de cana (de 18,9% para 23,5%), etanol (de 4,1% para 7%) e gás natural (de 6,9% para 10,3%).
Foi anunciada, ainda, uma parceria do governo com a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar nos próximos quatro anos. A intenção é que sejam modernizadas as caldeiras de cerca de 15 usinas por ano para produção de biomassa.