Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Governo quer aprovação do fundo de catástrofe para próxima safra

Fundo prevê suporte às seguradoras para garantir a cobertura de todos os segurados em caso de grandes perdas nas lavourasO agronegócio é o setor da economia que enfrenta os maiores riscos com as catástrofes como secas, enchentes, geada e granizo. Por ser um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking dos países que mais aplicam em seguro rural e o investimento aumentou nos últimos três anos.

Por isso, o governo federal espera que o Fundo Catástrofe, que prevê um suporte às seguradoras para garantir a cobertura de todos os segurados em caso de grandes perdas nas lavouras, esteja à disposição das seguradoras já na próxima safra. De acordo com o ministério da Fazenda, em até cinco anos mais da metade das lavouras brasileiras devem estar cobertas pelo seguro rural, cobertura que atualmente não chega a 10%.

Para o secretário de Reformas Econômico-fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o impacto desse fundo é ter a redução do custo do seguro rural mais barato para os produtores e principalmente uma grande ampliação do seguro rural.

O diretor comercial da Seguradora Brasileira Rural, Geraldo Mafra, conta que atualmente a empresa faz sete milhões de hectares e, com essas condições, poderá fazer 50 milhões de hectares.

? Vamos pegar boa parte da produção ou 30% da produção geral. Isso vai contribuir de forma significativa para o próprio governo federal, eu acho que é uma junção de vontades e acho que a gente tem que se juntar para que isso funcione de forma clara ? disse Mafra.

Em 2005, as oito seguradoras que operam esse tipo de crédito arrecadaram R$ 28 milhões, e em 2008 foram R$ 325 milhões. O problema é que em casos de grandes perdas, a seguradora pode ter que pagar em indenizações um valor muito acima do arrecadado.

? Quando ocorrem essas surpresas o nosso sinistro avoluma . Quando é um período normal a gente tem uma sinistralidade em torno de 40% a 70% no máximo. Quando ocorrem essas eventualidades isso pode crescer e ir até acima de 150% ? completou Mafra.

O valor a ser aplicado no fundo ainda não foi definido pelo governo federal. Depois da aprovação do projeto é que devem ser discutidas as normas e a forma de cobertura, que devem variar de acordo com a região e a cultura.

? Esse fundo terá recursos das seguradoras e do governo com participação de cotas de cada seguradora, proporcional aos riscos que elas levam, além das cotas do governo ? afirmou o diretor de Gestão e Risco Rural do Mapa, Wellington Almeida.

O assunto será discutido ainda em audiências públicas com produtores e seguradoras. Após as reuniões, o projeto será analisado em três comissões do congresso e, segundo o governo, deve ser votado em plenário no máximo daqui a dois meses.

Sair da versão mobile