O governo federal atualizou a tabela de preços mínimos para os produtos da safra de verão e culturas regionais.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu os reajustes em 24 de agosto deste ano e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na Portaria Nº 612 no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (1º).
O preço mínimo do saco de soja (60 kg), por exemplo, passou de R$ 96,71 na safra de 2023 para R$ 86,54 na nova tabela, uma queda de 10,52%.
O milho registrou uma queda que varia de 45,92% nos estados do Roraima, Amazonas, Amapá, Acre e Pará a 5,11% nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Ambos os reajustes entrarão em vigor em janeiro de 2024.
O preço do feijão preto caiu 24,14%. O saco de 60 kg passou de R$ 210,30 para o mínimo de R$ 159,54, que começará a ser praticado em novembro deste ano.
Já o arroz longo fino em casca teve uma variação negativa de 7,42% no saco de 50 kg, passando de R$ 65,47 para R$ 60,61, válidos a partir de fevereiro do ano que vem.
Enquanto isso, o preço mínimo para o algodão teve um reajuste negativo de 1,14%, com o valor para a pluma de R$ 119,09.
Política de Garantia de Preços Mínimos
Para os principais produtos, os reajustes variaram de acordo com o comportamento do custo variável da cultura e dos parâmetros econômicos que influenciam a formação de preços.
A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma ferramenta para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais, assegurar uma remuneração mínima funcionando, assim, como um seguro de preços para o produtor.
Nessa política, caso o preço do produto no mercado fique abaixo do mínimo, o governo, por meio da Conab, deve agir de forma a garantir uma remuneração mínima ao produtor, ao mesmo tempo em que estimula a reação de preços no mercado.