PRODUTOS

Governo registra 51 novos defensivos agrícolas; confira aqui

Até o momento, no ano de 2023 já foram registrados 72 produtos de baixo impacto. No total já são 489 defensivos agrícolas disponíveis

defensivos
Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta terça-feira (5) o registro de 51 novos defensivos agrícolas para controle de pragas na agricultura.

Desses, nove são de baixo impacto, o que significa que apresentam menor risco à saúde humana e ao meio ambiente.

Um novo produto é composto por duas bactérias: Bacillus thuringiensis e Brevibacillus laterosporus.

O Bacillus thuringiensis é uma bactéria conhecida por sua ação inseticida. Ela produz uma toxina que é letal para alguns tipos de insetos. A Brevibacillus laterosporus é uma bactéria que também tem atividade inseticida, mas seu mecanismo de ação ainda não é totalmente conhecido.

O novo produto foi registrado para o controle de três pragas: Chrysodeixis includens (falsa medideira); Tuta absoluta (traça-do-tomateiro); e Spodoptera frugiperda (lagarta do milho).

Além deste produto, outro biológico também foi registrado. Ele é feito a partir de extrato de Argemone mexicana, uma planta medicinal. Ele foi aprovado para o controle de três pragas: Bemisia tabaci biótipo B (mosca-branca); Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho); e Euschistus heros (cigarrinha-do-milho).

Defensivos agrícolas em 2023

Até o momento, no ano de 2023 já foram registrados 72 defensivos de baixo impacto.

No total já são 489 novos produtos que podem estar disponíveis aos agricultores, o que evidencia a crescente preocupação com práticas agrícolas sustentáveis.

Já em relação aos produtos químicos registrados, a inovação se dá por parte de misturas de ativos já registrados. Muitos desses são produtos que, se comparados à forma de registro dos medicamentos, seriam os chamados produtos genéricos.

Segundo o governo, o registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país.

Os órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura analisaram e aprovaram todos os produtos registrados, seguindo critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.