No encontro, o governador manifestou a contrariedade do governo gaúcho com a extensão do prazo.
? Essa medida retira todos os efeitos positivos da implantação do Selo Fiscal, que protegia a qualidade, a produção e a autenticidade do vinho. É uma decisão que causa um prejuízo irreversível à indústria vitivinícola gaúcha, caso seja mantida ? disse. Tarso informou que entrará em contato com a presidente Dilma Rousseff para levar a posição do Estado quanto à necessidade de preservação dos prazos originais de adoção do Selo Fiscal.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, acredita que o apoio de Tarso Genro à reivindicação é importante, pois fortalece a luta pela preservação do trabalho de controle e qualificação feito pelos produtores brasileiros de uva e de vinho.
A preocupação dos produtores do setor é em relação à circulação no mercado interno de vinhos importados por meio de contrabando ou sem o pagamento dos devidos impostos, o que prejudica a competitividade daqueles empreendedores que vem se ajustando às normas para a aquisição do Selo.
? Nossa expectativa é de que, em curto prazo, essa instrução possa ser cancelada. As empresas nacionais e os bons importadores já estão se adequando e cumprindo a legislação ? ressaltou o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani.