O plano de contingência contará com R$ 30 milhões do Banco Mundial. Esse dinheiro será usado ao longo deste ano em ações como implantação de sistema de nutrição para os rebanhos, que sofrem com a falta de pasto, e na perfuração de poços artesianos para uso coletivo.
– Serão reservatórios de água para matar a sede do gado e também irrigar lavouras. Somente o trabalho de perfuração dos poços vai utilizar R$ 12 milhões – afirma Christino Áureo.
As ações vão beneficiar 13 mil pequenos produtores prejudicados pela estiagem. Além dos municípios das regiões Norte e Noroeste, também receberão auxílio agricultores familiares de São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes, cidades da Região Serrana mais afetadas pela estiagem.
Foi criada uma força-tarefa com técnicos das empresas vinculadas à Secretaria estadual de Agricultura (Emater-Rio e Pesagro-Rio) e da Defesa Agropecuária para executar o plano.
Para ter acesso aos benefícios, os proprietários deverão adotar práticas indicadas pelo programa Rio Rural, que promove a agricultura sustentável em 350 microbacias do Estado.
Implantado em 2008, o programa tem incentivado, com recursos do Banco Mundial, a preservação de nascentes, o replantio de matas ciliares e ações de manejo sustentável, entre outras ações que visam preservar a água no ambiente rural.
– Produtores de municípios do Norte e Noroeste fluminense que adotaram essas práticas contam que hoje estão sofrendo menos com a estiagem – disse o secretário.