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Governo sinaliza igual volume de crédito para Plano Safra 2015/2016

Mesmos R$ 180,2 bilhões devem ser anunciados entre maio e junhoO diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni, afirmou nesta segunda, dia 6, que o governo federal sinalizou ao setor o mesmo volume de recursos para o financiamento do Plano Safra 2015/2016, R$ 180,2 bilhões. 

Fonte: Pedro Morais/Campos Novos (SC)

Deste total em 2014/2015, R$ 156,1 bilhões são para a agricultura empresarial e médios produtores e R$ 24,1 bilhões para a agricultura familiar. O anúncio para a próxima safra, a ser iniciada em 1º de julho, deve ser feito entre os meses de maio e junho.

Cornacchioni espera, ainda, que os juros sejam maiores que os oferecidos para 2014/2015 e lembra que desde 1º de abril as taxas anuais para o financiamento agrícola subiram três pontos porcentuais, de 4,5% a 6% ao ano para entre 7,5% e 9%. 

– Pelo que temos falado com o governo, inclusive com o André Nassar (secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura), dificilmente teremos um volume de recursos maior para a próxima safra. Se não vemos maior disponibilidade de crédito, teremos juros mais altos. Se não subirem mais, ficarão nos atuais patamares, após a alta recente – disse. 

Com o cenário de recursos estáveis e juros maiores, para Cornacchioni, “o produtor precisa olhar com carinho o caixa” antes de definir o plantio em busca de uma maior produtividade na próxima safra. Ele lembra que apesar de os produtores comercializarem a atual safra em um dólar entre R$ 3 e R$ 3,20, os insumos para a próxima safra também serão adquiridos em valores próximos e, além disso, dificilmente a moeda norte-americana estará um patamar superior na venda da safra 2015/2016. 

– O dólar não vai chegar a R$ 4. Pode até cair no médio prazo.

Cornacchioni avaliou que o cenário de preços das commodities aponta para entre estabilidade e queda, já que as safras de grãos dos maiores produtores e exportadores mundiais serão grandes, apesar da demanda ainda em crescimento da China, grande importadora mundial. 

– O grande desafio para o produtor brasileiro no próximo período é administrar caixa e ganhar o que puder em produtividade – concluiu.

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