Produtores do estado encaminharam para o governador do estado um documento com as principais reivindicações do setor; escoamento da próxima safra é uma das prioridades
Manaíra Lacerda | Porto Nacional (TO)
A Associação dos Produtores de Soja do Tocantins (Aprosoja-TO) quer que o governo termine a construção e as obras em rodovias do estado para não prejudicar o escoamento da safra. A Secretaria Estadual de Agricultura disse que retomou as negociações com o Banco Mundial para financiar a malha viária.
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A Aprosoja-TO encaminhou para o governador do estado um documento com as principais reivindicações do setor, que vão desde questões tributárias até a segurança no campo. A prioridade, no entanto, são as rodovias. O presidente da Aprosoja-TO no estado, Ruben Ritter, fez a relação dos principais trechos que estão prejudicando o escoamento da safra.
– Três rodovias, uma delas não dá para considerar vicinal. O trecho que liga a BR-153 ao pátio multimodal de Palmeirantes, são 25 km onde trafega o que é embarcado no terminal, precisa de um tapa buracos. Também queremos a conclusão da TO-010, de Tocantínea a Pedro Afonso, mas passa por uma reserva indígena e não depende só do governo estadual, precisa que os parlamentares, a sociedade e os próprios indígenas tenham interesse na obra. Tem o asfaltamento de Campos Lindos até a Serra do Centro, onde estão os armazéns que recebem a produção daquela região. E tem 25 km, acho que isso seria o mais importante, o mais urgente – enumera Ruben Ritter, presidente da Aprosoja/TO.
A resposta do governo veio pelo secretário de Agricultura do estado. Em novembro vai ser assinado o edital.
– O banco [Mundial] decidiu voltar a negociar, fez uma grande programação para a malha viária, recuperar e novos trechos. No dia 3 de novembro vai ter a assinatura do edital internacional da licitação, vão entrar em construção mais de 1500 km no estado. Trechos como Campo Limpo à Serra do Centro, vão ser com mais celeridade, esse é com o Banco do Brasil e houve um atraso com a empreiteira. Esse trecho vai ser atendido imediatamente – promete o secretário de Agricultura, Clemente Barros Neto.
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