Esse tratado internacional parte do reconhecimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a propagação da epidemia do tabagismo é um problema global com sérias consequências para a saúde pública. A OMS considera o consumo de produtos de tabaco como um fator de risco à vida a ser controlado com alta prioridade, tendo em vista a elevada ocorrência de mortes associadas ao tabagismo em escala mundial.
O governo do Rio Grande do Sul quer, na Câmara Setorial que reunirá todos os elos da cadeia produtiva vinculados à fumicultura, encontrar mecanismos que garantam, por um lado, a continuidade desta atividade e, de outro, o início de discussões para apontar alternativas de reconversão que rompam com a monocultura do fumo.
O Estado não pode ser irresponsável e forçar os produtores a desistirem de produzir sem apontar alternativas, afirma o secretário Mainardi.
? A cultura do fumo é muito importante nesta região, que planta cerca de 86 mil hectares, gerando um movimento econômico de mais R$ 589 milhões, cultura que é responsável por 64% do retorno de ICMS ? declarou.
Para Mainardi, esse é um debate mundial e não há como fugir dele.
? A partir da determinação do governador Tarso, vamos enfrentar o problema de frente e buscar alternativas para os produtores e para a economia da região ? concluiu o secretário.