? Investir nas mulheres é a ação mais adequada e inteligente porque são elas que produzem entre 60% a 80% dos alimentos da maior parte dos países em desenvolvimento ? apontou Michelle.
De acordo com a diretora executiva, o investimento nas mulheres vai ajudar na luta por segurança alimentar e a fazer com que os países passem da crise para a estabilidade. No entanto, Michelle aponta que os investimentos destinados às mulheres são de apenas 5,6%, apesar delas representarem 43% da força de trabalho a nível mundial. Segundo ela, a discriminação da mulher não afeta só a justiça e a igualdade, mas também dificulta a produção agrícola.
Essa situação ocorre ao mesmo tempo em que a estabilidade dos mercados alimentícios depende dos investimentos na agricultura. Principalmente nos países em desenvolvimento, onde vivem 98% dos famintos.
? Se o mundo quiser enfrentar o desafio de alimentar a população e os nove bilhões de pessoas que teremos em 2050, deve investir nas mulheres que são a chave da segurança alimentar ? afirmou a diretora executiva.
Segundo Michelle está na hora de asseguramos que as mulheres vão estar sentadas na mesas onde são tomadas as decisões, elaboradas as políticas e decididos os fundos de investimento.