No final da tarde, depois que a arrendatária Granol reassumiu a posse do frigorífico devido a uma liminar na Justiça, os trabalhadores carregaram em dois caminhões 71 toneladas de miúdos de porco.
O dinheiro obtido com a venda desse produto deve render cerca de R$ 120 mil, que poderão ser usados para pagar parte dos salários possivelmente nesta quinta, dia 28, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação da cidade, que acompanha o caso.
Como a luz do abatedouro foi cortada na segunda-feira, devido à falta de pagamento, foi preciso conseguir um gerador para iluminar a fábrica e permitir o carregamento, na noite dessa terça.
Segundo o sindicato, existe a tentativa de abater mais 1,2 mil porcos nos próximos dias para a cliente Agrobold. Para que isso ocorra, será preciso conseguir mais geradores ou que a energia elétrica seja religada.
O temor dos funcionários é de demissão, pois a Granol afirmou na semana passada que pretendia demitir 200 pessoas. Já a cooperativa havia afirmado que tentaria manter todos os trabalhadores.