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A medida prevê a concessão de terminais portuários para a iniciativa privada e os estivadores temem que essa abertura possa precarizar as condições de trabalho da classe.
– A presidenta Dilma [Rousseff] disse que não se mexeria em nenhum milímetro dos nossos direitos, mas queremos garantias e não estamos abrindo mão de trabalhar em terminais privados – argumentou o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Guarujá, São Vicente e Cubatão, Rodnei Oliveira da Silva.
Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, entre os carregamentos afetados estão oito contêineres tanto de produtos dirigidos à exportação quanto importação. Dois contêineres são de soja; um de automóvel; um de adubo; um de trigo e um de papel e celulose.