Segundo a estatal, duas de 38 plataformas na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, estão plenamente paralisadas. A produção sofreu uma queda de 136 mil barris diários. A Petrobras negou que a paralisação tenha efeito negativo sobre o fornecimento de combustíveis para os consumidores.
Já o movimento grevista divulga números mais robustos. De acordo com os organizadores, 13 plataformas foram totalmente paralisadas e outras 21 operam apenas com equipes de contingência. A produção foi reduzida, segundo eles, em 400 mil barris por dia, o equivalente a 21,4% do total.
A principal reivindicação dos trabalhadores é que a empresa aceite como dia de trabalho a jornada que os empregados perdem em seu deslocamento da terra até as plataformas marinhas e que, para efeitos salariais, é considerado como um dia de descanso. Os empregados das plataformas marinhas geralmente trabalham 15 dias em alto mar e descansam 21 dias em terra.