A mulher, que vivia na capital regional, Urumqi, morreu na madrugada dessa sexta.
Segundo o subdiretor do Departamento de Saúde da província, Wang Xiaoyan, antes de ficar doente, em 10 de janeiro, a vítima esteve em um mercado de aves vivas.
As análises do Centro de Controle de Doenças confirmaram a presença do vírus H5N1, causador da doença, nas mostras de sangue tiradas da vítima.
Desde o começo do ano, outras três pessoas morreram na China de gripe aviária: um camponês de 19 anos que havia migrado para Pequim, uma mulher de 27 anos, em Shandong (leste), e um adolescente de 16 anos, na província de Hunan (centro).
Um bebê de dois anos que estava internado na província de Shanxi por causa da doença recebeu alta ontem, após ter saído de risco e ficado estável durante seis dias consecutivos.
Devido ao curto espaço de tempo entre os novos casos da doença na China, onde 22 de 34 infectados morreram desde 2003, cientistas investigam se o vírus H5N1 sofreu alguma mutação e se agora a gripe aviária passa de uma pessoa para outra, e não apenas de aves infectadas para humanos.
Essa teoria ganhou força depois que se soube que a mãe do bebê de Shanxi morreu há duas semanas de pneumonia, um dos sintomas da gripe aviária, que não pôde ser confirmada porque o cadáver foi incinerado.
Dados atualizados na quinta-feira pela Organização Mundial da Saúde indicam que, desde 2003, 399 pessoas, em 15 países, pegaram gripe aviária, das quais 251 morreram.