As declarações de Camargo Neto foram feitas após o anúncio de que a Argentina declarou um alerta sanitário nacional ao ter sido detectado o vírus da gripe A (H1N1) em suínos da província de Buenos Aires.
? No Brasil, controles redobrados com a saúde dos produtores e seus funcionários, que lidam com os suínos, foram adotados, proibindo que qualquer pessoa, mesmo com indícios de que qualquer enfermidade tivesse contato com os animais. Cuidados adicionais com a entrada e saída de materiais e insumos foram também adotados ? comenta o presidente da Abipecs.
Camargo Neto reforça que foi observado que os critérios de biossegurança visam a proteger o rebanho suíno do contágio da doença por meio do contato com humanos e não o inverso.
? Não é no rebanho animal que a doença tem sido identificada, e sim na população. Reiteramos informações anteriores que a influenza A (H1N1) não é transmitida pelo consumo de carne suína e que não foi identificado nenhum animal doente no Brasil. O caso identificado na Argentina, assim como o anteriormente identificado no Canadá, deve ser considerado com muito cuidado em seus países de origem. O Brasil, felizmente, possui seu sistema produtivo moderno e com critérios de biossegurança que garantem a saúde do rebanho suíno ? acrescenta Camargo Neto.
Ele conclui que a epidemia tem sido devidamente tratada pelo Ministério da Saúde com “grande atenção e competência”, destacando tratar-se de episódio de saúde pública e não de saúde animal.
? A Organização Mundial de Saúde também tem orientado e acompanhado esta epidemia ? completou o presidente da Abipecs.