? As duas usinas se concentrarão na produção de etanol e bioeletricidade ? informa.
Nogueira informou que a Cerradinho concluiu a operação de venda de suas duas usinas paulistas para a Noble Group. O negócio foi fechado em dezembro de 2010 por cerca de R$ 1,5 bilhão, incluindo a dívida da empresa, de cerca de R$ 1 bilhão. Com a conclusão da operação, as duas usinas, localizadas em Catanduva e em Potirendaba, no interior de São Paulo, passam para a Noble.
Dos R$ 500 milhões recebidos da Noble, R$ 250 milhões serão utilizados para capitalizar a Cerradinho Bioenergia. O executivo explica que os outros R$ 250 milhões serão investidos na holding Cerradinho para a diversificação dos negócios da família Sanches, controladora do grupo.
? Um dos setores estudados para entrarmos é o imobiliário ? disse.
Ele afirmou ainda que o Grupo Cerradinho deve elevar sua atuação na área de terras. Atualmente, o grupo possui a Cerradinho Floresta, responsável pela administração das terras e de outras atividades ligadas ao agronegócio.
Segundo Nogueira, a empresa inaugurou um terminal de transbordo férreo para recepção, armazenamento e transferência do etanol localizado em Goiás, próximo a Chapadão do Céu.
? O terminal permite uma logística eficiente entre a região Centro-Oeste e o município de Paulínia (SP), onde o produto é distribuído para os mercados consumidores paulistas ? explicou.
O terminal já movimenta 1,5 milhão de litros por dia e deve chegar a dois milhões de litros de etanol diários até o fim do ano. Desse volume, metade já representa prestação de serviço para terceiros.