Com a operação, a Sinochem segue o caminho de outras empresas chinesas que decidiram apostar no Brasil. Na semana passada, a estatal State Grid anunciou a compra, por US$ 1,726 bilhão, de sete concessionárias de transmissão de energia pertencentes às espanholas Cobra, Elecnor e Isolux. Há um mês, o consórcio chinês ECE – Birô de Exploração e Desenvolvimento Mineral do Leste da China informou que estava adquirindo a mineradora Itaminas por US$ 1,2 bilhão.
Além disso, a Wuhan Iron and Steel Corp (Wisco), anunciou em abril a compra de fatia na mineradora MMX, de Eike Batista, por US$ 400 milhões. A empresa projeta a construção de uma siderúrgica de US$ 4,7 bilhões no porto do Açu, no Rio de Janeiro, também controlado pelo grupo de Batista.
No setor de petróleo, a chinesa Sinopec já tem um acordo com a Petrobras para exploração de petróleo em dois blocos na Bacia do Pará-Maranhão e avaliação de oportunidades conjuntas em refino e petroquímica. As petroleiras chinesas têm tido grande atuação no mercado internacional em busca de garantia de suprimento futuro – a própria Petrobras se comprometeu em 2009 com exportações de óleo para a China em troca de financiamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.