Em compensação, o grupo educação, principal pressão no IPCA-15 de fevereiro, desacelerou os reajustes para 0,55% em março, ante 4,55% no mês anterior, resultando na principal contribuição para a redução da taxa de um mês para o outro. A alta nesse grupo em março reflete exclusivamente os reajustes ocorridos em Fortaleza.
Houve perda de ritmo também nos reajustes dos combustíveis, que passaram de 1,94%, em fevereiro, para -0,26% em março. O álcool combustível apresentou queda de 0,97% em março, ante alta de 8,86% do mês anterior, enquanto a gasolina, de 1,34% em fevereiro, passou para -0,20% em março.
Ainda como contribuição para a redução do IPCA-15, figuram os ônibus urbanos, cuja variação passou de 3,84%, em fevereiro, para 1,70% em março. Todas essas desacelerações no ritmo de reajustes levaram o grupo dos não alimentícios a registrar alta de 0,35% em março, bem inferior à variação de 0,93% em fevereiro.