– Em outros estados os ataques também são frequentes. Segundo a Embrapa, há relatos de ataques também em tomate, pimentão, café e citros – explicou Guerra.
O professor doutor Paulo Degrande, entomologista da Universidade da Grande Dourados (UFGD) e especialista no controle de pragas, foi convidado para ser o consultor do GHMT. De acordo com Degrande, a situação da praga no país ainda é variada, porém uma lagarta agressiva como essa exige medidas preventivas.
– É preciso estar atento, temos que realizar monitoramento diário e cotidiano das lavouras. Só teremos sucesso no combate da Helicoverpa se agirmos na hora certa, no momento em que ela é mais vulnerável ao tratamento – alertou.
O professor lembrou ainda que os trabalhos e estudos do grupo vão estar em constante aprimoramento.
– Estamos diante de um problema novo, sendo assim, é um custo novo e por isso precisamos inserir esse procedimento no sistema de produção a partir de agora – destacou.
Para o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, o grupo é resultado do envolvimento de toda área de pesquisa do estado.
– Por meio dele será possível falar a mesma linguagem sobre a situação e manejo da praga. Unidos vamos desenvolver um plano estadual de combate a Helicoverpa, para que assim seja possível conviver com a lagarta e manter viabilidade técnica e ambiental para as culturas – afirmou.
Ribas disse ainda que o GHMT também vai buscar fontes e recursos para que o governo ou a iniciativa privada possa financiar pesquisas.
– O objetivo é que já na próxima safra tenha trabalhos em execução e com resultados – finalizou.