Agricultura

'Atitudes éticas e responsáveis ​​resultam em retornos positivos', diz Wesley Batista Filho, CEO da JBS na América do Sul

Entre segunda e quinta-feira, o Grupo J&F realizou o 2º Encontro de Compliance, com o objetivo de explorar o valor da cultura de compliance para o sucesso dos negócios

Do verbo em inglês “to comply”, o termo compliance quer dizer estar em conformidade com normas, leis, regulamentos, políticas e diretrizes estabelecidas em negócios e instituições.

O papel dessa importante ferramenta é garantir relações éticas nesses ambientes. O assunto foi destaque durante do 2º Encontro de Compliance do Grupo J&F, que terminou nesta quinta-feira (9); e durou quatro dias. O evento aconteceu nos estúdios do Canal Rural, em São Paulo.

As discussões incluíram o retorno dos programas de integridade para as empresas (dia 1); as estratégias para incluir o compliance nas culturas organizacionais (dia 2); a integridade na cadeia de valor (dia 2); as ferramentas tecnológicas no setor (dia 3); e o papel das investigações internas para a melhoria contínua dos programas de compliance.

Nesta quinta-feira, último dia do encontro, o tema ESG foi o destaque.

Para tratar das sinergias e desafios nas agendas ambiental e social, Marcela Rocha, diretora executiva de assuntos corporativos da JBS, recebeu no painel Leila Lória, do Conselho da JBS e Joanita Karoleski, presidente do fundo JBS pela Amazônia.

“Os investidores têm impulsionado muito a agenda ESG, e a análise deles está cada vez mais detalhada sobre cada um dos pilares, do E, do S e do G. Antes, visto que as conversas eram apenas entre investidores. Atualmente, eles querem falar com conselheiros e com funcionários das empresas. Querem garantir que estão investindo em uma empresa que está fazendo um trabalho correto e que vai gerar valor para o planeta e para as pessoas no médio e longo prazos ” , afirmou Leila Lória

O segundo painel da manhã falou de compliance além das fronteiras e seus impactos nas organizações.

Marcelo Proença, diretor global de compliance da JBS, conversou com Ramón Sánchez, COO do Santander Brasil; Caio Magri, diretor-presidente do instituto Ethos, e Ana Carolina Mazzer, coordenadora-geral de integridade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Também participaram do encontro nesta quinta-feira, José Antônio Batista, CEO do PicPay, e Wesley Batista Filho, CEO da JBS na América do Sul e Seara.

De acordo com Wesley Batista Filho, as práticas ESG estão diretamente ligadas ao compliance, e as atitudes éticas e responsáveis ​​resultam em retornos positivos para as empresas. “Não existe ESG sem compliance, e o compliance tem que evoluir permanentemente. Nosso programa de integridade tem um valor essencial para o desenvolvimento dos nossos negócios. Basta ver os últimos relatórios das agências de rating que destacaram justamente a robustez do nosso programa”, destacou.

De segunda-feira até quinta-feira, foram apresentados oito diferentes painéis, tendo como convidados executivos, como o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, e o ministro do Tribunal Contas União (TCU), Augusto Nardes.

O encontro foi transmitido ao vivo pelos canais de youtube do Canal Rural e do Portal 360. Ao todo, mais de mil e seiscentas pessoas acompanharam o evento ao vivo ao longo da semana, com outras milhares de visualizações nos painéis.

A iniciativa do encontro visa disseminar as melhores práticas de compliance existentes explorando o valor dessa ferramenta para o sucesso nos negócios.

O fechamento do evento, foi feito por Joesley Batista, acionista da J&F. Ele afirmou que o 2º Encontro de Compliance comprova que o caminho da integridade ultrapassa os limites dos programas de compliance das empresas do grupo.

“Temos, hoje, 263 mil colaboradores no mundo. Todos são treinados sem código de conduta, todos ouvem e falam diariamente sobre a importância de sempre fazer o certo. Então, tenho certeza que o impacto do compliance da J&F vai muito além dos muros das nossas empresas, como provou esse evento”, disse.

A JBS é reconhecida por ter um dos maiores programas de integridade do mundo, com mais de R$ 200 milhões de reais investidos no Brasil nos últimos anos. Com 263 mil colaboradores no mundo, todos eles, treinados no código de conduta.

Entre como iniciativas das empresas do grupo com foco no social, estão como ações lideradas pelo PicPay no momento mais crítico da pandemia de covid-19, em 2020, para auxiliar a população mais vulnerável, de acordo com o CEO do PicPay, José Antonio Batista. “No ano passado, houve um subsídio de mais de R $ 100 milhões para o auxílio-família, favorecendo mais de 11 milhões de famílias com o coronavoucher. Além disso, divulgações mais de R $ 10 milhões em doações para ajudarmos a população de forma mais rápida, sem burocracia e sem custo”, explicou.

Caio Magri, Ana Carolina Mazzer e Rámon Sánchez. Foto: Ricardo Godoy/Divulgação J&F