As fotos divulgadas pela Santa Bárbara são da Fazenda Maria Bonita e mostram várias instalações danificadas e máquinas agrícolas queimadas. A empresa também acusa o MST de matar animais e expulsar funcionários da fazenda.
A área foi invadida em julho do ano passado. Segundo os sem-terra, são cerca de 450 famílias acampadas no local. A Santa Bárbara diz que já obteve a reintegração de posse, mas a ordem ainda não foi cumprida. De acordo com a empresa, existem outras reintegrações, mas a retirada dos acampados é feita lentamente pelo governo do Pará.
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Em nota, o MST informou que a manifestação foi pacífica. O movimento cobra a retomada da área pelo governo e afirma que o Instituto de Terras do Pará tem um estudo mostrando que o local foi alvo de grilagem. A Agropecuária Santa Bárbara respondeu que essa discussão ainda está sendo feita na Justiça e que, até agora, não foi tomada nenhuma decisão.
Os sem-terra acusam também os proprietários de fazendas de usarem milícias armadas para intimidar os integrantes do movimento. Os responsáveis pela Santa Bárbara informaram apenas que empresas privadas são contratadas para fazer a segurança do patrimônio e dos funcionários da propriedade.
